O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou novas regras que tornam mais flexível o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Brasil. A partir das mudanças, o candidato não precisará mais realizar as aulas teóricas exclusivamente em auto escolas, podendo optar por plataformas digitais gratuitas disponibilizadas pelos órgãos de trânsito. A etapa prática também foi reformulada: o mínimo obrigatório caiu de 20 para 2 horas de aula, com a possibilidade de escolha entre uma autoescola ou um instrutor autônomo credenciado.
Outra inovação é a permissão para realizar as aulas práticas com veículo próprio ou de familiar, desde que o automóvel cumpra os requisitos de segurança definidos pelos Detrans. Apesar da flexibilização na formação, os exames teórico e prático permanecem obrigatórios e continuam sendo determinantes para a emissão da CNH, assegurando que a mudança não comprometa o rigor da avaliação dos novos condutores.
As medidas têm como objetivo democratizar o acesso à habilitação, reduzir custos e dar mais autonomia ao futuro motorista no processo de aprendizagem. A expectativa é que a formação se torne mais acessível, especialmente para quem enfrentava restrições financeiras com o modelo tradicional. Com essa atualização, o Contran busca modernizar o sistema e ampliar as alternativas para quem sonha em obter a CNH.
